Arquivos Notícias – Página 8 de 10 – Flight
 

Notícias

Conhecido como “pai da aviação”, Alberto Santos Dumont na verdade foi apenas mais um dos que se apaixonaram pela ideia de voar ao longo da história. No entanto, suas invenções deixaram um legado importantíssimo, não só para a aviação, como também para a indústria automotiva e agrícola. Saiba mais sobre a fascinante trajetória desse brasileiro que inventou o 14 Bis! Dumont ficou famoso por suas contribuições para a aviação. Desde pequeno, o mineiro tinha um interesse especial pela mecânica. Nascido em 20.07.1873, ele começou cedo a pilotar o trem da fazenda do seu pai e não demorou muito para que passasse a se dedicar à questão que mais lhe intrigou durante toda a vida: como funciona o mecanismo por trás do voar?   Aos 18 anos, Dumont foi estudar em Paris, onde criou interesse pelos voos de balão. E foi através dele, que Santos Dumont desenvolveu diversos protótipos até chegar aos primeiros aviões. Um balão e um motor Foi em Paris que Dumont realizou seus primeiros experimentos com balões. Seu primeiro voo livre foi realizado em 1898 e logo depois disso ele já adquiriu um pequeno balão de 113 m³. Esse primeiro balão, chamado de Brasil, foi o experimento pioneiro de Dumont. Mas, embora ele chegasse a voar, não havia nenhum sistema que garantisse a trajetória ou o seu pouso.   A ambição de Santos Dumont não era apenas chegar até o céu. O inquieto cientista queria voar como um pássaro, tendo controle total do caminho! E foi com essa ideia, que Dumont projetou o Dirigível n.º 1, o primeiro balão de hidrogênio acoplado à um motor à explosão, algo impensável na época. Porém, ainda que mais potente, o balão continuava sem ser controlado.   A história de Santos Dumont não é apenas cheia de invenções, como também de acidentes. Documentos contam que o inventor teve muita sorte e...

Cada aeródromo possui características próprias. Dependendo da região da instalação é preciso adotar medidas específicas de segurança, afastando o risco das operações. Fatores como relevo, altitude, adensamento populacional e até interesse imobiliário devem ser avaliados, antes mesmo do aeródromo começar a operar. E, justamente por isso, entender o que é e para que se aplica a Zona de Proteção de Aeródromo é essencial. Para saber mais sobre essa área, como funciona a regulamentação e como adequar um aeródromo para que sua operação seja regular e segura, não deixe de conferir! O que é uma Zona de Proteção de Aeródromo? A Zona de Proteção de Aeródromo nada mais é do que a área de entorno sujeita à determinadas restrições para que o aeródromo possa operar com segurança. Tanto para aterrissar quanto para decolar, o piloto deve realizar uma série de manobras de navegação, mesmo há quilômetros do aeródromo. Por isso, é preciso ter uma área de entorno que seja livre de determinados tipos de edificações ou intervenções. Isso permite que qualquer manobra de navegação, realizada em solo ou no espaço aéreo, seja segura tanto para piloto e passageiros, quanto para pessoas e todo o ambiente que circunda a área do aeródromo. Como se implanta a Zona de Proteção de Aeródromo A legislação brasileira prevê que a instalação de todo aeródromo deve contar com a apresentação de um Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA). O PBZPA nada mais é do que um estudo da área de entorno, que estabelece uma série de restrições para as edificações que ocupam ou podem ocupar o entorno do aeródromo. Essa área é delimitada através de superfícies imaginárias que são traçadas em um mapa tridimensional, para que tanto as distâncias quanto as alturas dos objetos do entorno tenham limitações precisas.   Vale destacar que boa parte dos aeródromos hoje no Brasil...

“O que você quer ser quando crescer?”. É muito comum fazer essa pergunta para os pequenos e receber como resposta “piloto de avião”. A aviação gera fascínio não apenas nos adultos. Muitas vezes, essa paixão pelas asas e pelo voar começa desde a infância. E, para incentivar que a paixão passe de pai para filho, a Força Aérea Brasileira (FAB) criou a Turma do Fabinho, um projeto que visa despertar e incentivar a aviação para crianças através de quadrinhos, jogos e vídeos. Para saber mais sobre esse projeto, não deixe de conferir! Aviação para crianças e a Turma do Fabinho A Turma do Fabinho é um projeto desenvolvido pela FAB desde 2010. A ideia era apresentar a aviação para crianças de uma forma encantada e divertida, com um conteúdo e uma linguagem própria para os pequenos. Todo o projeto foi criado pelo Setor de Publicidade e Propaganda da Força Aérea, uma das seções do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), em Brasília.   Inúmeros profissionais trabalharam na ideia e no desenvolvimento do projeto. Porém, o traço de todos os personagens ficou por conta do Sargento Jobson Augusto que é desenhista. A ideia é que os personagens representassem também os profissionais da FAB, além de claro, a diversidade. A Turma do Fabinho é formada por um aviador, um infante, um engenheiro e um astronauta. O Vô Alberto, em referência à Alberto Santos Dumont, também faz parte das aventuras. Os personagens são curiosos e com características bem próprias e encantam não só crianças, como também adultos. Dos gibis aos desenhos animados Inicialmente, a Turma do Fabinho foi criada para as histórias em quadrinhos. Porém, com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento dos canais de comunicação, hoje a Turma já conta suas histórias em desenhos animados e até áudio books.   Desde 2018, a Turma do Fabinho conta com...

A segurança é um aspecto que sempre merece atenção, seja na elaboração do projeto, seja na operação do heliponto. E, para garantir que a segurança seja efetiva, nada melhor do que contar com bons equipamentos. Segundo as normas que regulamentam a implementação de helipontos, diversos equipamentos são obrigatórios. Mas, você sabe por quê? No post de hoje explicamos a função de cada um dos equipamentos e como avaliar a aquisição de cada item. Para saber mais, não deixe de conferir! Iluminação para Heliponto As luzes indicadoras são obrigatórias para todo heliponto. Sua principal função é auxiliar o pouso em situações de baixa visibilidade, como em caso de chuva ou neblina. A iluminação também serve para viabilizar o pouso noturno.   Mais do que balizar o pouso, as luzes indicadoras também auxiliam no trânsito de passageiros e pessoas que atuam na operação do heliponto. Além de luzes localizadas na pista de pouso, todo heliponto deve contar com um farol rotativo. Essa luz de alta intensidade serve para operações noturnas, funcionando como um identificador e marcador da localização. O farol emite uma sinalização em 360° com flashes de luz branca e verde. Ele deve ser instalado na maior torre do heliponto, seja ela a torre de controle ou outra torre especial feita apenas para acoplar esse tipo de iluminação.   A ANAC, através da Portaria Nº 957/GC3, de 9 de julho de 2015, regulamenta quais são os tipos de luzes que devem ser utilizadas nos helipontos, bem como, suas cores. A iluminação do heliponto faz parte de um sistema de sinalização que proporciona segurança às operações.   [Confira também as regras da ANAC para o balizamento luminoso para helipontos]   Para que um projeto de heliponto seja aprovado, é necessário indicar o local de instalação da iluminação, considerando as normas técnicas. Por isso, antes mesmo de comprar as luzes indicadoras, certifique-se de que...

A aviação executiva é hoje um bom negócio para quem atua no campo.  Com aeronaves agrícolas, turbo hélices e até jatinhos, empresários conseguem cuidar da lavoura e até se deslocar com maior eficiência. Para quem trabalha em áreas de agricultura e pecuária que são longe dos grandes centros, o deslocamento por rodovias e terra pode demorar dias. Mas, com o auxílio da aviação executiva, o cenário muda bastante. A aviação executiva é hoje um bom negócio para quem atua no campo.  Com aeronaves agrícolas, turbo hélices e até jatinhos, empresários conseguem cuidar da lavoura e até se deslocar com maior eficiência. Para quem trabalha em áreas de agricultura e pecuária que são longe dos grandes centros, o deslocamento por rodovias e terra pode demorar dias. Mas, com o auxílio da aviação executiva, o cenário muda bastante.   Mais do que a aeronave, no entanto, é preciso estar atento para a regularização das áreas de pouso, sejam elas aeródromos, helipontos ou pistas de pouso. Cada uma dessas áreas conta com restrições e procedimentos de regularização próprio, que merece atenção. Para saber mais sobre os benefícios da aviação executiva e dos aeródromos no agronegócio, não deixe de conferir!   Aviação executiva para o agronegócio A aviação executiva ganhou destaque entre os empresários do agronegócio. Como boa parte das linhas aéreas regulares não atende a demanda desses executivos, o uso de aeronaves tornou-se algo interessante. Seja pela falta de infraestrutura aeroportuária, seja em razão da baixa demanda de voos comerciais para regiões em que o agronegócio é dominante, a aviação executiva proporciona mais comodidade e agilidade, especialmente nos deslocamentos.   Embora as aeronaves também sirvam para a manutenção da lavoura e escoamento da produção, ter um avião para se locomover é uma tendência entre os empresários.   Aeronaves agrícolas, turbo hélices e jatinhos são as categorias mais procuradas. As aeronaves agrícolas, por exemplo,...

A construção de heliponto vai muito além da sinalização de uma área de pouso. A Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) conta com uma série de diretrizes para a construção dos helipontos que devem ser observadas por engenheiros, arquitetos e profissionais responsáveis pela obra. Para saber como funciona a construção de helipontos e quais são os aspectos essenciais para sua regularização, não deixe de conferir! Projeto de construção de heliponto A primeira fase da construção de heliponto envolve, naturalmente, o projeto. Além do desenho técnico, é necessário constar o memorial descritivo, sinalizações, dimensões e o Plano Básico de Zoneamento. O projeto deve ser elaborado e assinado por um engenheiro capacitado, acompanhado da respectiva ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Durante a elaboração do projeto, alguns fatores devem ser levados em consideração, tendo em vista as regras da ANAC e os aspectos de segurança. Área de toque e área de pouso e decolagem Tanto as dimensões quanto a forma das áreas de toque e de pouso e decolagem devem observar os critérios da ANAC. A área de toque deve estar no centro da área de pouso e precisa seguir o seu formato. Assim, a área de pouso quadrada ou retangular deve ter uma área de toque quadrada. Já a área de pouso circular deve ter uma área de toque também circular. Com relação às dimensões, essas são determinadas de acordo com as aeronaves que irão operar no local. Porém, a ANAC estabelece que a área de toque tenha pelo menos 12 metros de comprimento. Além das dimensões, a questão da resistência da área de pouso também deve ser calculada. Afinal, todo pouso gera um impacto na superfície. Portanto, é essencial que área de pouso seja resistente aos impactos evitando qualquer tipo de acidente e a escolha da estrutura do heliponto também considere os tipos de aeronave que irão pousar no...

A frota de veículos vem aumentando na maior parte das cidades brasileiras. Apenas em São Paulo, as estatísticas mostravam que em 2015, a cada 10 habitantes, 7 tinham um veículo. Segundo os últimos dados da Companhia de Engenharia e Tráfego (CET), hoje 7,4 habitantes possuem um veículo. Não é à toa que a lentidão no trânsito chega a números estarrecedores! E alternativas como helicópteros para escapar do trânsito estão cada vez mais em alta. Serviços especializados, que se assemelham aos aplicativos de táxi, oferecem comodidade para quem não quer mais perder tempo no trânsito. Para saber como os helicópteros se transformaram em uma alternativa eficiente e acessível, vale a pena conferir! Aplicativos oferecem helicóptero para escapar do trânsito      Uma agenda cheia de compromissos é a realidade da maioria dos executivos. Porém, embora não faltem reuniões, o tempo é um recurso cada vez mais escasso. Diante da busca pelo tempo perdido, uma empresa percebeu a demanda e em 2017 criou um serviço de voos sob demanda.       O serviço, que é oferecido por meio de um aplicativo, permite que o usuário solicite o voo com até uma hora de antecedência. Basta informar o peso do passageiro e a bagagem e os valores são debitados em segundos. O serviço, que se assemelha bastante aos aplicativos de táxi, está ganhando mais e mais espaço entre executivos. E, ao contrário do que se pensa, as tarifas podem ser bastante acessíveis.        Para os próximos anos, a empresa não apenas considera aumentar a frota e as rotas, como também pretende trabalhar sua imagem e valores para ser mais acessível. Segundo os executivos à frente do projeto, o objetivo é que usar helicópteros para escapar do trânsito seja uma alternativa tão fácil quanto solicitar um táxi.  Atenção às exigências da ANAC      Embora helicópteros para escapar do trânsito sejam tendência, o uso desse meio de transporte...

O Brasil conta com cerca de 2.499 aeródromos dos mais diversos portes, públicos e privados. Quando se trata da regularização dessas áreas, todo aeródromo (seja ele um heliponto ou não) está sujeito a regras próprias. Especialmente no que se referem às edificações, ou seja, os Objetos Projetados no Espaço Aéreo (OPEA) das áreas de entorno, é preciso estar atento as diretrizes da legislação. OPEAs podem ser tanto edificações comerciais quanto residenciais, mastros, galpões, linhas de transmissão de energia, parques eólicos, dentre outros. Como a projeção no espaço aéreo dessas edificações podem causar efeito adverso na superfície limitadora de obstáculos (OLS), elas são restritas nas áreas de entorno, ou seja, nas Zonas de Proteção de Aeródromos (ZPA).     Para saber como funcionam as regras para a construção de OPEAs nas ZPAs e obtenção da autorização COMAR, vale a pena conferir! Regulamentação das Zonas de Proteção de Aeródromos e Helipontos    A Portaria 957/GC3 do Comando da Aeronáutica e a Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA 11-3) são as principais normas que regulamentam as ZPAs. Os parâmetros para restrições estabelecidos são os mesmos da Organização da Aviação Civil Internacional.      Cada aeródromo conta com características específicas em termos de relevo, altitude, adensamento populacional, interesse imobiliário, entre outras. Por este motivo, a regularidade de um aeródromo passa necessariamente pela aprovação de um Plano Básico de Zona de Proteção, que justamente limita as edificações para que não haja qualquer risco nas operações aéreas. Qualquer OPEA deve obedecer aos limites previstos na legislação.      Os Planos Básicos de Zona de Proteção de Helipontos (PBZPH) e de Aeródromos (PBZPA) devem apresentar um conjunto de orientações e restrições para construções de helipontos e aeródromos. Nesse documento, também ficam registradas orientações e limitações para construção de qualquer tipo de OPEA.      As Zonas de Proteção são consideradas áreas invioláveis. Por este motivo, não existe a...

Em novos edifícios, o heliponto costuma fazer parte desde a etapa do projeto de construção do prédio, para que sua estrutura faça parte da composição arquitetônica da construção, ficando completamente integrada ao edifício. Já em prédios mais antigos, é de extrema importância que seja feita uma análise da capacidade portante da cobertura, antes de dar início à construção de um heliponto sobre o topo do edifício.    A Flight trabalha com três tipos de estrutura diferentes para helipontos: concreto, aço e alumínio. As estruturas devem ser avaliadas caso a caso para que seja possível definir qual a mais indicada para cada projeto. Veja algumas características de cada estrutura a seguir:   AÇO   Em comparação com a estrutura de alumínio, a de aço acaba apresentando um custo reduzido. Com a proteção superficial correta, é possível espaçar suas manutenções e revisões com segurança. É extremamente importante que a construção de heliponto com estrutura de aço seja realizada por uma equipe com conhecimento técnico, pois, caso a proteção superficial não seja realizada corretamente, sua durabilidade poderá ser reduzida.   ALUMÍNIO   Apresenta grande facilidade de montagem e desmontagem. E apesar de ter um custo elevado, a estrutura de alumínio é a mais resistente à corrosão atmosférica. Além dos pontos mencionados anteriormente, a estrutura de alumínio para helipontos também é a que mais permite a realização de efeitos plásticos que integrem o visual do heliponto com a arquitetura do edifício.   CONCRETO   O concreto é a estrutura com menor custo de execução no Brasil, e é recomendado para construções mais novas. Em prédios antigos o peso dessa estrutura pode vir a comprometer o edifício (nesses casos, as estruturas de alumínio são as melhores opções).   O projeto de um heliponto considera um tipo determinado de aeronave (conhecida como "helicóptero de projeto"), que serve de base para o cálculo das dimensões da área de pouso e decolagem e da...

Como mencionamos no último Glossário Flight, os Helipontos e Aeródromos também são classificados e subdivididos pela ANAC conforme sua natureza. No Glossário de hoje, explicaremos com mais detalhes essas classificações. Aeródromos Militares [caption id="attachment_878" align="aligncenter" width="750"] Foto do Aeródromo Militar da Base de Aviação do Taubaté. Fonte: Portal Agora Vale[/caption] São os aeródromos destinados para pouso, decolagem e movimentação de aeronaves militares. Esses aeródromos não apresentam subdivisões e estão presentes no Brasil inteiro. Também podem ser utilizados por aeronaves civis caso haja alguma emergência, obedecidas as normas estabelecidas pelas autoridades competentes.   Aeródromos Civis [caption id="attachment_879" align="aligncenter" width="750"] Foto de um Aeródromo Civil, o Aeródromo de Gavião Peixoto, pertencente à EMBRAER. Fonte: 36 mil pés.[/caption]   São os aeródromos que podem ser utilizados para pouso, decolagem e movimentação de aeronaves civis. A ANAC subdivide os Aeródromos Civis em duas categorias, Público e Privado:     Aeródromos Civis Públicos: Podem ser explorados comercialmente e constituem patrimônios autônomos da União. Só podem ser fechados mediante ato administrativo da ANAC, e as propriedades vizinhas aos aeródromos públicos estão sujeitas a restrições relacionadas ao plano básico de sua zona de proteção. Sua abertura ao tráfego aéreo é realizada através de processo de homologação.       Aeródromos Civis Privados: Só podem ser utilizados com permissão do proprietário, sendo vedada sua exploração comercial - ressalvados os casos de aeródromos privados abertos ao tráfego público, que poderão ser explorados comercialmente desde que obedecidas as prescrições legais emitidas pela ANAC. Sua abertura ao tráfego aéreo é realizada através de processo de registro, e os aeródromos privados podem ser fechados a qualquer tempo pelo proprietário ou pela ANAC.   Se tiver mais alguma dúvida sobre o universo da aviação, pode entrar em contato conosco! A equipe da Flight é especialista nesse assunto!         Voltar ...