Conheça as Normas da ANAC para Construir um Heliponto
17 abr Normas para Construção de Helipontos no Brasil
Pensando na segurança de todas as pessoas envolvidas na construção, operação e utilização de um heliponto, assim como todos que circulam diariamente próximos a um aeródromo desse porte, a ANAC estabeleceu uma série de critérios que devem ser respeitados ao construir ou reformar um heliponto, no formato de Normas de Segurança. Separamos algumas orientações para explicar no post de hoje. Confira!
- Critérios para Definição da Área de Toque e da Área de Pouso e Decolagem
As dimensões das áreas de toque e de pouso e decolagem são extremamente importantes. Segundo A ANAC, a área de toque deve estar situada no centro da área de pouso, seguindo o formato desta (em áreas de pouso quadradas ou retangulares, a área de toque deve ser quadrada, e em áreas de pouso circulares, a área de toque também deverá ser circular).
A dimensão do maior helicóptero que operará no heliponto é quem determinará as dimensões da área de toque, mas há uma medida mínima: a determinação da ANAC é de que tanto a lateral quanto o diâmetro dessa área seja de, no mínimo, 12 metros de comprimento.
As dimensões da área de pouso e decolagem também seguem esta regra, porém há exigências diferentes conforme o formato da área (circular ou quadrada/retangular) do heliponto.
- Definição da Resistência da Área de Pouso
Você já pensou em quanto pesa um helicóptero? E sabia que a forma como é realizada o pouso da aeronave influencia diretamente no seu impacto com a superfície? Por isso é importante que a área de pouso tenha resistência suficiente para suportar as cargas dos helicópteros que irão operar no seu heliponto.
A ANAC também recomenda que seja realizada a estabilização (ou pavimentação) da área, a fim de conter os efeitos das rajadas de ar produzidas pelos rotores dos helicópteros. Áreas de pouso também devem conter um projeto que previna a drenagem de águas fluviais, seja a superfície pavimentada ou gramada.
- Análise da Zona de Proteção
A Zona de Proteção age nas áreas próximas ao heliponto, por onde os helicópteros circularão durante a aproximação para pouso ou a decolagem. Essas áreas devem estar desimpedidas, a fim de que a aeronave possa realizar as manobras em segurança.
Os Planos Básicos são documentos que tratam exclusivamente das Zonas de Proteção, e são necessários para garantir a autorização para operação do seu heliponto.
- Estruturação de Balizamento Luminoso
A presença de luzes indicadoras é essencial para que operações noturnas ou em momentos de má visibilidade possam ser realizadas em segurança. A Flight tem um post inteiro somente sobre esse assunto, com as principais recomendações da ANAC e orientações para a realização do balizamento de seu aeródromo.
- Prevenção Contra Incêndio
Tratando-se de um quesito essencial para a garantir a segurança do local, há uma série de critérios da ANAC a respeito da prevenção contra incêndio. Helipontos localizados em aeroportos podem utilizar as medidas de segurança do aeroporto, não é necessário realizar alterações. Já para helipontos isolados, como os que estão localizados na cobertura de edifícios, devem ser seguidas uma série de normas, conforme o local em que se encontra o heliponto (há regras diferentes para helipontos construídos no nível do solo e os que possuem localização elevada).
Essas normas da ANAC incluem, mas não se limitam a: presença de extintores de incêndio na data de validade, veste de aproximação adequada, e abrigo para conter todos os equipamentos próximo ao heliponto. Esses e outros equipamentos de segurança são comercializados pela Flight. Solicite um orçamento, entregamos em todo o Brasil!
Nesse post separamos os 5 tópicos abordados pela ANAC que mais causam dúvidas em nossos clientes, mas caso você tenha curiosidade em conhecer quais são as outras determinações da Agência Nacional de Aviação para construção de helipontos, você pode acessar as instruções completas nesse link. Boa leitura!