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Você sabia que os drones são considerados aeronaves? E que existe toda uma regulamentação por trás deste “brinquedo”? A utilização de drones como ferramenta de trabalho tem se tornado cada vez mais comum entre empresas e até mesmo entre entidades governamentais. Mas, o que poucos sabem, é que hoje existem categorias específicas de drones que devem seguir as regulamentações corretas de acordo com seu peso e tamanho. Além disso, existem também órgãos federais brasileiros que são responsáveis pela regularização e homologação dos drones, e isso justamente pela tamanha popularidade que a aeronave tem ganhado. Sim, aeronave! Segundo o ICAO (International Civil Aviation Organization), os drones podem ser reconhecidos como aeronaves, mesmo que sem um piloto a bordo. Assim, passam a se encaixar nas leis, regras e boas práticas da Aviação Civil, visando o bem e a segurança da sociedade.   Categorias de drones   A ANAC classificou os drones para uso comercial em categorias de acordo com peso e tamanho: Aqueles que pesam entre 250 gramas e 25 quilos apenas passam por cadastro na ANAC, que é realizado pela internet, se operados até 120 metros do solo. Abaixo de 250 gramas não há nenhuma exigência na regulamentação por conta do baixo potencial lesivo do equipamento. Para os que pesam entre 25 quilos e 150 quilos, o regulamento estabelece requisitos técnicos que devem ser seguidos pelos fabricantes. Também é exigido idade mínima de 18 anos, certificado médico, licença e habilitação para quem o opera. Já aqueles com peso superior a 150 quilos, passam por um processo de certificação similar ao existente para aeronaves tripuladas, e devem ser cadastradas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). Os controladores devem ter mais de 18 anos e ter certificado médico-aeronáutico, licença e habilitação.   Entenda melhor abaixo sobre os três órgãos federais responsáveis pelas ARPs, Aeronaves Remotamente Pilotadas, e conheça quais são as categorias de drones estabelecidas pela...

Entenda a importância das aeronaves terem as suas janelas estrategicamente desenhadas: do formato arredondado à presença de furos nos vidros – há um motivo para cada um desses detalhes. Você já reparou que diferente de janelas convencionais, como de automóveis, por exemplo, as janelas dos aviões são arredondadas? E aqueles pequenos furos nos vidros das aeronaves, já notou? Há uma razão científica para tais peculiaridades e nada tem a ver com questões de estética e estilo. A grosso modo, isso ocorre por conta dos diferentes picos de pressão no momento em que a aeronave está no ar e por isso, janelas quadradas ou retangulares seriam quebradas com mais facilidade, podendo colocar em risco a vida de todos que estão no avião. Confira abaixo com mais detalhes como tudo isso funciona. Janelas arredondadas [caption id="attachment_768" align="aligncenter" width="750"] As janelas dos aviões são arredondadas para minimizar as chances de trincas. Veja a seguir como isso é possível![/caption] É tudo uma questão de física! Em janelas quadradas, a pressão tanto interna quanto externa — que variam de acordo com a altitude —, mesmo que distribuída de forma uniforme pela aeronave, tende a se concentrar mais nas extremidades, ou seja, nos cantos das janelas, os quais se tornam as partes mais frágeis. Dessa forma, podem gerar pequenas trincas no vidro, que por sua vez, causam graves acidentes aéreos. Já as janelas arredondadas ou ovais disseminam melhor as pressões interna e externa e justamente por não possuírem extremidades, não oferecem grandes riscos. São estruturas mais fortes e resistem melhor às deformações físicas, sendo indicadas para casos em que ocorrem alterações extremas da pressão de ar. Mas, nem sempre foi assim. Entre os anos 40 e 50, ainda eram utilizadas as janelas de formato quadrado que, por conta das trincas profundas que iam se abrindo, faziam com que os aviões entrassem em um...

Aviões recarregáveis, energia elétrica, redução de gases poluentes no ar… veja o que o futuro reserva para a aviação comercial. Que o futuro chegou para o universo das indústrias automotivas já não é mais uma grande novidade. Até poucos anos atrás, debatia-se bastante sobre carros movidos a energia elétrica, e hoje essa já é uma realidade que está circulando por grandes cidades: os chamados “carros híbridos”, os quais combinam energia elétrica e combustíveis convencionais. Atualmente, a discussão é outra e vai um pouco mais além: será possível que, no futuro, aeronaves sejam movidas a energia elétrica? E a resposta para tal pergunta é: sim! Na verdade, a apresentação de aeronaves com motores híbridos, assim como os carros, tem até data prevista: meados da década de 2040, segundo Andreas Kloeckner, um especialista do Centro Aeroespacial Alemão, que descreveu este cenário durante a conferência Wings of Change da IATA, ocorrida em novembro de 2019, em Berlim. Aviação comercial [caption id="attachment_764" align="aligncenter" width="750"] A energia elétrica é uma das alternativas para substituir o consumo de combustíveis fósseis pelas aeronaves..[/caption] Ainda segundo o especialista, o foco da pesquisa tem sido aeronaves pequenas que comportem até 19 assentos. Já modelos maiores e mais complexos, como o Airbus A320 ou o Boeing 737, requerem novas tecnologias, como células de combustível ou energia de hidrogênio, que atuarão como baterias recarregáveis e ficarão prontas em pelo menos mais duas décadas. Hoje, uma aeronave com a dimensão de um A320, por exemplo, para ser carregada por uma hora, exigiria uma bateria de aproximadamente o mesmo tamanho do jato. Já pensou?! O primeiro projeto de aviação comercial sugere uma aeronave que combina a potência dos motores da aviação com o uso da energia elétrica, o que leva a indústria aeronáutica a um patamar bem mais elevado em relação ao mercado atual. Combustíveis fósseis e gases poluentes O que dá base...

Conheça quais são os cuidados para se ter um helicóptero e como acontece a manutenção que garante voos mais seguros. Ter um helicóptero é o sonho de muitas pessoas que são apaixonadas por este universo e o post de hoje irá tratar sobre alguns pontos muito importantes para quem realiza voos com certa frequência. Afinal, temos certeza de que ninguém quer colocar a vida em risco ao entrar em um helicóptero que não está com a documentação em dia, ou não realizou as manutenções no tempo apropriado, certo?  Abaixo você entenderá melhor sobre como prevenir acidentes aéreos, quais são as precauções e cuidados com equipamentos e até mesmo quem pode ser o responsável pela revisão e preservação desses gigantes de aço. Cuidados no ato da compra Ter um helicóptero em mãos requer muita responsabilidade, pois são vidas que estão em jogo e, portanto, alguns cuidados são extremamente necessários. A princípio, no momento da compra, é importante saber a origem e qualidade do equipamento, bem como o histórico da empresa ou da pessoa que está envolvida com a venda. Além disso, é imprescindível checar a documentação da aeronave e saber se há registros em órgãos oficiais. Hoje, no Brasil, são muitas as empresas que repassam aeronaves usadas por conta do preço alto de investimento, sendo esse mais um motivo para redobrar a atenção com a questão das condições físicas, títulos e certidões. Manutenção: de quanto em quanto tempo? Outro ponto que não fica para trás é a manutenção das máquinas. Acidentes envolvendo helicópteros não ocorrem com a mesma frequência que outros veículos de transporte. Mesmo assim, os cuidados com a parte mecânica são importantes, já que quando ocorre algum problema com a aeronave no ar, o acidente pode até mesmo ser fatal. Algumas apurações e precauções costumam ser diárias e ocorrem momentos antes do voo, enquanto a aeronave ainda...

Saiba quais são os cuidados necessários e como é possível locomover uma aeronave, sem rodas, do seu local de abrigo. Grande parte das aeronaves não possuem rodas, e sim esquis, que funcionam como patins que auxiliam no pouso. Mas, diante disso, você já deve ter se perguntado “de que maneira é possível retirar um helicóptero do hangar, já que ele não possui rodas e volante, assim como os carros, por exemplo?”. E, principalmente, “como movê-lo sem atingir os demais helicópteros que estão por perto?”. Confira abaixo as respostas dessas perguntas e de que forma ocorrem tais processos. Como movimentar uma aeronave para retirá-la do hangar? Nos helicópteros que possuem esquis são acopladas quatro rodas, sendo duas em cada esqui, e assim, é possível erguê-los com a própria força humana, ou também com outros acessórios que ajudam a puxá-los. Para isso, é necessário o uso de uma alavanca que auxilia na tração das rodas, fazendo com que a posição mude e os esquis saiam alguns centímetros do chão. Em seguida, uma segunda pessoa precisa ir até a parte de trás do helicóptero e, com a ajuda de um suporte, levante a cauda para que ele se estabilize no chão. Feito isso, a aeronave está pronta para ser movimentada. É importante que toda essa técnica seja realizada com pelo menos duas ou três pessoas, devido ao peso, tamanho e complexidade da aeronave. Cuidados com equipamentos e demais helicópteros [caption id="attachment_755" align="aligncenter" width="750"] Ao manobrar a aeronave no solo, é preciso tomar muito cuidado com os helicópteros estacionados ao seu redor.[/caption] Todo cuidado é pouco durante a transferência desses gigantes de aço que passarão do hangar para o pátio, visto que suas peças são delicadas e caras. Por isso, é essencial que haja bastante atenção ao movimentá-las, além de espaço suficiente para que não ocorra nenhum contato entre uma aeronave...

Com o crescimento da classe média e do agronegócio, mercado de aviação comercial e executiva conta com boas perspectivas. Crises econômicas não devem impedir o crescimento do mercado da aviação no Brasil. Segundo dados divulgados pela Airbus, o mercado da aviação deve dobrar de tamanho nos próximos vinte anos. Fatores como o crescimento da classe média e até do agronegócio impulsionam o mercado da aviação comercial e executiva. Por se tratar de um setor dinâmico e bastante resiliente, as perspectivas para o mercado da aviação são positivas e apontam para um bom desenvolvimento nos próximos anos. Saiba mais! O mercado da aviação doméstica em números Segundo a Airbus, o mercado da aviação doméstica conta com cerca de 84,3 milhões de passageiros. Em 2038, esse número deve chegar a 207 milhões. Para a empresa, o crescimento tem como principal fator o aumento da classe média em toda América Latina. As estatísticas apontam que 74% da população deve pertencer à classe média nos próximos vinte anos. Hoje, o Brasil é um país com números acima da média quando se trata de viagens por habitante por ano. Enquanto para o restante da América Latina a média é de 0,43 viagens por habitante por ano, no Brasil esse número é de 0,45. Em 2038, no entanto, a média deve chegar a uma viagem por habitante por ano, sendo que o Chile deve continuar como líder em termos de números de viagens por habitantes. Cidades como o Rio de Janeiro devem ser impactadas pelo crescimento do mercado. A tendência é que o Rio se transforme em uma megacidade da aviação com mais de 20 mil passageiros nos voos. A demanda por pilotos e novas aeronaves, naturalmente, também aumenta. Para a Airbus serão necessários cerca de 2,7 mil novos aviões e cerca de 47,5 mil novos pilotos para suprir as demandas do mercado. Perspectivas para a aviação executiva Além da...

Luzes e lâmpadas na pista de pouso têm cores específicas. Saiba o que cada uma delas sinaliza e indica dentro das operações de um aeroporto. A iluminação é essencial para a segurança e orientação nos aeródromos e aeroportos. Para quem já esteve nesses locais durante a noite sabe que as luzes e lâmpadas na pista de pouso contam com diversas cores. Mas o que exatamente essas cores indicam? É sobre isso que vamos tratar no post de hoje. Confira! Farol rotativo O farol rotativo é composto por uma luz verde e branca giratória. Em geral, o farol fica localizado em cima da torre de controle, mas pode ficar também no topo de uma torre específica. O objetivo dessa sinalização é indicar que o aeroporto ou o aeródromo está operando em horário noturno ou por operação especial, como é o caso da operação por instrumentos, por exemplo. Esse farol é ligado à noite, logo que o sol se põe e é desligado sempre que as operações são encerradas, ou ainda, quando chega a luz do dia. Luzes das taxiways As taxiways são faixas da pista que permitem o piloto taxiar a aeronave para o hangar, um terminal ou mesmo para a pista de pouso e decolagem. Essa área conta com um sistema de luzes específico, cujas lâmpadas têm cores específicas para indicar a sinalização. Nas laterais, as luzes são azuis indicando o limite lateral da pista. Em aeródromos e aeroportos, sempre as taxiways contam com essas luzes laterais. Em aeroportos maiores, as taxiways também possuem luzes verdes na área central auxiliando a orientação do piloto. Como a pista é maior, as luzes verdes indicam o centro, enquanto as azuis sinalizam as laterais. Nas taxiways também é comum observar luzes vermelhas, que também são chamadas de stop bar lights. Essas luzes indicam o local onde a aeronave deve parar e esperar,...

Os números na pista do aeroporto indicam a orientação magnética e auxiliam na navegação. Saiba como esses números são essenciais no pouso e decolagem. Números na pista do aeroporto são um detalhe que nem todo mundo presta a atenção. No entanto, para os pilotos, eles são de extrema importância. Afinal, são esses números que indicam a orientação magnética da bússola e norteiam o piloto tanto para o pouso quanto para a decolagem. Através dos números na pista do aeroporto, o piloto consegue saber exatamente a direção a seguir tanto na aproximação quanto na decolagem. Para entender mais sobre o significado desses números, não deixe de conferir! Orientação magnética da pista A direção do vento é um dos principais fatores que determinam o sentido de pousos e decolagens. Em regra, a torre de controle é quem analisa o fluxo de aeronaves e o sentido do vento, coordenando o uso das cabeceiras pelos pilotos. A orientação dada pela torre sempre indica um dos números na pista do aeroporto, que fica na cabeceira a qual o piloto deve se dirigir. Existem também aeroportos que não contam com uma torre de controle. Nesses casos, o próprio piloto tem autonomia para decidir o sentido e deve informar pelo rádio sua decisão, indicando o número da cabeceira que irá utilizar. Os números na pista do aeroporto, como explicamos, indicam a orientação magnética da bússola. Assim, para chegar até a cabeceira correta o piloto deve seguir a indicação da bússola e confirmar visualmente a direção assim que avistar a pista. Hoje, aviões mais modernos não usam bússolas mecânicas e podem até realizar pousos e decolagens usando o piloto automático. No entanto, independentemente do instrumento ou da tecnologia, a técnica de navegação é a mesma. O que dizem os números? Os números na pista do aeroporto possuem sempre dois dígitos que variam entre 1 e 36....

Descubra como os pilotos sabem por onde voar. Conheça as regras para orientação no espaço aéreo e quais instrumentos pilotos podem utilizar. “Se não existem ruas no céu, como pilotos sabem por onde voar exatamente?”. A pergunta é curiosa e chama a atenção principalmente daqueles que não estão próximos do dia a dia da aviação. A orientação no espaço aéreo conta com algumas regras que requerem preparo e planejamento do piloto que conduz qualquer tipo de aeronave. No post de hoje, vamos explicar como funcionam as regras de orientação no espaço aéreo e quais são os principais instrumentos utilizados por pilotos. Confira! Como funciona a orientação no espaço aéreo? De forma simplificada, sempre que um avião sobrevoa um espaço aéreo controlado, ele deve seguir algumas rotas previamente estabelecidas. Essas rotas podem ser seguidas de forma visual ou por instrumento de navegação.  Sempre que o voo é realizado por instrumento de navegação, o piloto segue rotas específicas, também chamadas de aerovias. Essas rotas são como ruas, que ficam delimitadas em cartas aeronáuticas e oferecem a orientação no espaço aéreo para o piloto. Assim, antes mesmo de levantar voo, o piloto deve se planejar, verificando essas aerovias e as demais orientações para o seu trecho.  Vale destacar que, entre as aerovias existem pontos de intersecção que permitem que a aeronave se mova de uma aerovia para outra. Para fazer a manobra, no entanto, o piloto deve se comunicar com o órgão de controle do tráfego aéreo. Além de evitar colisões, esse tipo de controle também pode oferecer ao piloto alternativas de rota que tornem o voo mais direto.  Voo visual  Aeronaves de menor porte voam em altitudes menores, ou seja, fora do espaço aéreo controlado. Esse espaço, também chamado de “espaço golf”, possui somente o serviço de informação de voo. Isso significa que as próprias aeronaves que estão voando...

O futuro da aviação promete aviões mais eficientes e um transporte aéreo mais acessível. Veja o que empresas e startups do mercado prometem inovar. Aviões mais rápidos e viagens mais acessíveis. Ao que tudo indica, o futuro da aviação usará a tecnologia de ponta para criar aeronaves mais eficientes e soluções para o transporte aéreo. Novas empresas e startups estão apostando na inovação para transformar problemas e questões do mercado da aviação em um novo modelo. Já tratamos aqui no blog sobre as perspectivas para a aviação executiva em 2020. No post de hoje, contudo, vamos tratar sobre a aviação do futuro, suas perspectivas e projetos que prometem mudar o cenário do atual mercado. Confira! Aviação supersônica Utilizar a tecnologia para conquistar mais rapidez e eficiência é o que promete a aviação do futuro. Algumas empresas já apostam na construção de aeronaves comerciais e executivas que voam na velocidade acima do som. Empresas americanas como a Aerion Corporation e Boom Technologies já possuem projetos de pequenas aeronaves com capacidade para até 12 passageiros que pode chegar a uma velocidade de 1730 km/hora. Táxi voador [caption id="attachment_789" align="aligncenter" width="750"] Vahana - Táxi Voador da empresa Airbus. Imagem: Boone Rodriguez.[/caption] Usar um aplicativo para pedir um helicóptero já é uma realidade em algumas das grandes cidades brasileiras. Para escapar do trânsito, alguns executivos já utilizam esse tipo de serviço que proporciona um transporte mais rápido e eficiente. Na aviação do futuro, contudo, a tendência é que a mobilidade aérea se torne ainda mais acessível. Em 2018, o Vahana, o primeiro táxi voador criado pela empresa Airbus fez um voo inaugural. A aeronave, que é totalmente autônoma e elétrica é capaz de pousar e decolar na vertical e transportar apenas um passageiro. Outras empresas como a Bell Nexus e até uma parceria entre a Embraer e a Uber apostam nessa mesma tendência....