Arquivos Notícias – Página 6 de 10 – Flight
 

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A resposta para tal pergunta pode ser um tanto quanto complexa, já que segundo a Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), uma pista de pouso pode ser estabelecida como uma “área retangular em um Aeródromo terrestre preparado para o pouso e decolagem de aeronaves”. Contudo, nem toda pista de pouso deve ser considerada um Aeródromo. Para ser reconhecida como tal, a mesma precisa ser pavimentada e cadastrada junto aos órgãos de controle. Pistas de pouso não pavimentadas e não cadastradas podem atuar somente em operações aeroagrícolas e estão restritas a receber pousos e decolagens somente de aeronaves leves - nesse caso elas são pistas de pouso, mas não são Aeródromos. É importante lembrar que nos casos daquelas que não são pavimentadas, feitas de terra, por exemplo, deve-se tomar cuidado em relação à quantidade de carga e peso que as mesmas suportam, já que, por serem feitas de materiais não tão resistentes, o solo pode deformar-se ou até mesmo ceder. Assim, pistas não pavimentadas estão restritas a receber pousos e decolagens somente de aeronaves leves, com tamanhos reduzidos, e são utilizadas principalmente pelo setor do agronegócio brasileiro. Já as que são pavimentadas, cuja espessura da cobertura se estende de 25 a 130 cm (a ser definido conforme o peso que se pretende utilizar sobre ela) oferecem maiores possibilidades para seus proprietários, pois suportam cargas maiores e fornecem mais segurança aos profissionais e indivíduos que frequentam ou estão ao redor do local. Enquanto pistas de pouso não pavimentadas e não cadastradas estão autorizadas a serem utilizadas somente para operações aeroagrícolas (de uso temporário e restrito à atividade aérea de fomento à agricultura), caso haja balizamento noturno e homologação da pista como um Aeródromo junto à ANAC, o uso de sua pista de pouso também poderá ser ampliado: poderá ser utilizada para voos diurnos e noturnos, transportando cargas...

Saiba por que a temperatura do ar condicionado de aviões faz diferença para o conforto durante as viagens. Se você vai pegar um voo comercial pela primeira vez, é importante saber: faz frio dentro do avião. Por esse motivo, é importante sempre levar um casaco, principalmente nos casos de voos mais distantes ou internacionais. Mas, calma! Nem tudo está perdido. Dependendo da distância e do tempo de viagem, algumas empresas aéreas entregam um cobertor aos passageiros que deve ser devolvido ao final da viagem. Entenda abaixo por que, mesmo com temperaturas mais amenas, há um clima ideal que todo avião comercial precisa ter quando a aeronave está no ar.   Como funciona o ar condicionado de um avião? Há todo um sistema que trabalha para gerar o ar na parte interna da aeronave, o qual é chamado de “sistema pneumático”. O ar comprimido, sugado pelos motores, ou gerador auxiliar, que é chamado de Unidade Auxiliar de Força, é direcionado e resfriado através de válvulas e dutos que, ao final, acaba distribuído por toda a parte interna do avião. Na grande maioria dos modelos de aeronaves, há um controle de temperatura tanto na cabine dos pilotos como também nos painéis próximos das entradas, o qual é monitorado pelos comissários de bordo. Em ambos os controles, é possível escolher a temperatura ideal para os passageiros.   Afinal, qual é a temperatura ideal dentro do avião durante o voo? O ar condicionado pode oscilar entre 18ºC e 30ºC. Contudo, há um consenso de que o clima mais agradável, com o sistema de ar funcionando normalmente, está entre os 20º C e 25ºC, mesmo que na parte externa a temperatura possa chegar a -50º C. Mesmo assim, caso o passageiro sinta frio ou calor, é possível chamar um comissário para que ele possa ajustar a temperatura de acordo com a necessidade de cada um.   E enquanto...

Limpador de para-brisa e chave de ignição são algumas das características de automóveis comuns que podem ser encontradas em aeronaves. Entenda como funciona. No universo da aviação, existem algumas dúvidas e questões sobre o funcionamento das aeronaves, principalmente se elas possuem as mesmas funções que um automóvel comum, por exemplo. Afinal, já parou para pensar se é possível que um avião ande de ré? Ou se possui limpador de para-brisa? E chave para dar partida? Confira, no texto de hoje, a resposta para tais curiosidades.   É possível que uma aeronave ande de ré? Sim, é possível. Na verdade, os aviões não possuem uma marcha à ré, mas conseguem se movimentar para trás a partir do uso reverso dos motores, os quais formam uma concha em sua parte traseira e inverte a direção do fluxo de ar. Enquanto a aeronave está parada no chão, o piloto pode acionar o reverso e aplicar potência nos motores. O ar que dá impulso ao deslocamento do avião será direcionado para frente e, logo, a aeronave se movimentará para trás, em um sentido contrário. Contudo, a força dos motores gera muito barulho e produz um elevado nível de poluição no ar, aumentando também as chances de, caso tenha algum detrito na pista, este ser jogado para a parte interna do motor, podendo causar até mesmo acidentes aéreos. Aviões possuem limpador de para-brisa? Possuem, e sua presença nas aeronaves é essencial! Se quebrado ou ausente, o avião não pode decolar. Apesar dos inúmeros recursos de aproximação por instrumentos, a utilização do limpador de para-brisa não deixa de ser importante para os dias chuvosos. Em um Boeing 737, por exemplo, os limpadores apresentam três configurações que variam de acordo com a quantidade de água presente nos vidros: intervalada (6 a 7 varreduras por minuto), baixa (160 varreduras) e alta (250 varreduras). Aviões precisam de chave para...

Quer enviar uma carga através do modal aéreo? Descubra quais são as vantagens deste tipo de transporte no post de hoje! O  transporte por vias aéreas tem visto seus números crescerem ao longo dos últimos anos por conta das inúmeras vantagens que esse tipo de mobilidade oferece. Entretanto, ainda assim, a taxa é de apenas 0,4% de usuários, enquanto o modal rodoviário, líder no segmento, representa 61% das cargas transportadas pelo Brasil. Mesmo com dados pouco expressivos, é importante saber sobre os benefícios do modal aéreo que hoje visa, principalmente, a rapidez na entrega. Vale ressaltar também que, há alguns anos, esse tipo de translado era mais restrito para empresas, ao mesmo tempo em que agora, até mesmo pacotes de pessoa física são possíveis de chegarem ao seu destino através de um avião. Portanto, listamos abaixo algumas das principais vantagens ao optar pelo transporte aéreo, sendo elas:   Agilidade na entrega A locomoção de um estado brasileiro para outro, por exemplo, pode levar muito menos tempo ao pegar um avião. Deste modo, o mesmo ocorre para objetos e mercadorias que são entregues por vias aéreas, já que podem chegar ao local de destino no mesmo dia em que foram postadas. Além disso, o transporte rodoviário pode carregar consigo algumas intercorrências, como uma possível pausa para manutenção do veículo, trânsito de veículos e principalmente, problemas com estradas devido às condições ruins das rodovias brasileiras, podendo gerar atrasos na entrega.   Segurança da carga O modal aéreo requer certos cuidados específicos com o manejo e transporte da mercadoria em questão e por isso, algumas medidas de segurança são exigidas, como a correta etiquetagem de caixas e embalagens. Toda carga, antes de sair do seu local de origem, deve estar devidamente identificada com remetente, destinatário e destino, além de conter especificidades como “frágil”, “vidro”, “transportar na horizontal”, e outros. Outro ponto bastante importante sobre a...

Voos domésticos poderão ficar mais baratos com a diminuição do preço do combustível nacional. Entenda! O ano de 2021 será de muita expectativa para o brasileiro que está sempre dentro de aeroportos pegando voos nacionais. Isso porque o governo federal editará um decreto que vai zerar a incidência de PIS/Cofins sobre o QAv, o querosene da aviação. E você sabe o que isso significa? Combustível aeronáutico mais barato e, por consequência, uma possível redução no custo de passagens aéreas. Segundo cálculos e pesquisas, essa renúncia fiscal poderá ser na casa dos R$ 250 milhões ao ano, gerando uma redução de aproximadamente R$ 0,07 por litro do QAv. Além disso, a eliminação do tributo poderá gerar um desconto de R$ 1.500, em média, por abastecimento de cada voo doméstico no Brasil.   Dados relativos à aviação nacional e internacional Enquanto os Estados Unidos transportaram uma média de 925,5 milhões de passageiros em 2019, a aviação regular brasileira transportou cerca de 104,4 milhões de passageiros durante o mesmo período. Mesmo com números nacionais tão baixos, esse dado representa um aumento de 1,35% em relação ao ano anterior. Ainda assim, houve pouca melhora quando comparado ao potencial econômico aéreo do país, e isso justamente por conta da elevada carga tributária sobre o combustível brasileiro. Vale lembrar que o combustível estadunidense custa, em média, pouco mais da metade do valor que é pago no Brasil: o combustível aeronáutico chega a custar 40% a mais que a média internacional, o que impacta diretamente no valor da passagem aérea e na rentabilidade do setor. Com o anulamento do PIS/Cofins sobre o QAv, o mercado de aviação regular poderá tornar-se mais competitivo e amplo no país, podendo gerar uma redução no custo das passagens aéreas, por exemplo.   São Paulo reduziu números do ICMS pela metade O estado de São Paulo foi um dos primeiros a extinguir a...

Você sabia que os drones são considerados aeronaves? E que existe toda uma regulamentação por trás deste “brinquedo”? A utilização de drones como ferramenta de trabalho tem se tornado cada vez mais comum entre empresas e até mesmo entre entidades governamentais. Mas, o que poucos sabem, é que hoje existem categorias específicas de drones que devem seguir as regulamentações corretas de acordo com seu peso e tamanho. Além disso, existem também órgãos federais brasileiros que são responsáveis pela regularização e homologação dos drones, e isso justamente pela tamanha popularidade que a aeronave tem ganhado. Sim, aeronave! Segundo o ICAO (International Civil Aviation Organization), os drones podem ser reconhecidos como aeronaves, mesmo que sem um piloto a bordo. Assim, passam a se encaixar nas leis, regras e boas práticas da Aviação Civil, visando o bem e a segurança da sociedade.   Categorias de drones   A ANAC classificou os drones para uso comercial em categorias de acordo com peso e tamanho: Aqueles que pesam entre 250 gramas e 25 quilos apenas passam por cadastro na ANAC, que é realizado pela internet, se operados até 120 metros do solo. Abaixo de 250 gramas não há nenhuma exigência na regulamentação por conta do baixo potencial lesivo do equipamento. Para os que pesam entre 25 quilos e 150 quilos, o regulamento estabelece requisitos técnicos que devem ser seguidos pelos fabricantes. Também é exigido idade mínima de 18 anos, certificado médico, licença e habilitação para quem o opera. Já aqueles com peso superior a 150 quilos, passam por um processo de certificação similar ao existente para aeronaves tripuladas, e devem ser cadastradas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). Os controladores devem ter mais de 18 anos e ter certificado médico-aeronáutico, licença e habilitação.   Entenda melhor abaixo sobre os três órgãos federais responsáveis pelas ARPs, Aeronaves Remotamente Pilotadas, e conheça quais são as categorias de drones estabelecidas pela...

Entenda a importância das aeronaves terem as suas janelas estrategicamente desenhadas: do formato arredondado à presença de furos nos vidros – há um motivo para cada um desses detalhes. Você já reparou que diferente de janelas convencionais, como de automóveis, por exemplo, as janelas dos aviões são arredondadas? E aqueles pequenos furos nos vidros das aeronaves, já notou? Há uma razão científica para tais peculiaridades e nada tem a ver com questões de estética e estilo. A grosso modo, isso ocorre por conta dos diferentes picos de pressão no momento em que a aeronave está no ar e por isso, janelas quadradas ou retangulares seriam quebradas com mais facilidade, podendo colocar em risco a vida de todos que estão no avião. Confira abaixo com mais detalhes como tudo isso funciona. Janelas arredondadas [caption id="attachment_768" align="aligncenter" width="750"] As janelas dos aviões são arredondadas para minimizar as chances de trincas. Veja a seguir como isso é possível![/caption] É tudo uma questão de física! Em janelas quadradas, a pressão tanto interna quanto externa — que variam de acordo com a altitude —, mesmo que distribuída de forma uniforme pela aeronave, tende a se concentrar mais nas extremidades, ou seja, nos cantos das janelas, os quais se tornam as partes mais frágeis. Dessa forma, podem gerar pequenas trincas no vidro, que por sua vez, causam graves acidentes aéreos. Já as janelas arredondadas ou ovais disseminam melhor as pressões interna e externa e justamente por não possuírem extremidades, não oferecem grandes riscos. São estruturas mais fortes e resistem melhor às deformações físicas, sendo indicadas para casos em que ocorrem alterações extremas da pressão de ar. Mas, nem sempre foi assim. Entre os anos 40 e 50, ainda eram utilizadas as janelas de formato quadrado que, por conta das trincas profundas que iam se abrindo, faziam com que os aviões entrassem em um...

Aviões recarregáveis, energia elétrica, redução de gases poluentes no ar… veja o que o futuro reserva para a aviação comercial. Que o futuro chegou para o universo das indústrias automotivas já não é mais uma grande novidade. Até poucos anos atrás, debatia-se bastante sobre carros movidos a energia elétrica, e hoje essa já é uma realidade que está circulando por grandes cidades: os chamados “carros híbridos”, os quais combinam energia elétrica e combustíveis convencionais. Atualmente, a discussão é outra e vai um pouco mais além: será possível que, no futuro, aeronaves sejam movidas a energia elétrica? E a resposta para tal pergunta é: sim! Na verdade, a apresentação de aeronaves com motores híbridos, assim como os carros, tem até data prevista: meados da década de 2040, segundo Andreas Kloeckner, um especialista do Centro Aeroespacial Alemão, que descreveu este cenário durante a conferência Wings of Change da IATA, ocorrida em novembro de 2019, em Berlim. Aviação comercial [caption id="attachment_764" align="aligncenter" width="750"] A energia elétrica é uma das alternativas para substituir o consumo de combustíveis fósseis pelas aeronaves..[/caption] Ainda segundo o especialista, o foco da pesquisa tem sido aeronaves pequenas que comportem até 19 assentos. Já modelos maiores e mais complexos, como o Airbus A320 ou o Boeing 737, requerem novas tecnologias, como células de combustível ou energia de hidrogênio, que atuarão como baterias recarregáveis e ficarão prontas em pelo menos mais duas décadas. Hoje, uma aeronave com a dimensão de um A320, por exemplo, para ser carregada por uma hora, exigiria uma bateria de aproximadamente o mesmo tamanho do jato. Já pensou?! O primeiro projeto de aviação comercial sugere uma aeronave que combina a potência dos motores da aviação com o uso da energia elétrica, o que leva a indústria aeronáutica a um patamar bem mais elevado em relação ao mercado atual. Combustíveis fósseis e gases poluentes O que dá base...

Conheça quais são os cuidados para se ter um helicóptero e como acontece a manutenção que garante voos mais seguros. Ter um helicóptero é o sonho de muitas pessoas que são apaixonadas por este universo e o post de hoje irá tratar sobre alguns pontos muito importantes para quem realiza voos com certa frequência. Afinal, temos certeza de que ninguém quer colocar a vida em risco ao entrar em um helicóptero que não está com a documentação em dia, ou não realizou as manutenções no tempo apropriado, certo?  Abaixo você entenderá melhor sobre como prevenir acidentes aéreos, quais são as precauções e cuidados com equipamentos e até mesmo quem pode ser o responsável pela revisão e preservação desses gigantes de aço. Cuidados no ato da compra Ter um helicóptero em mãos requer muita responsabilidade, pois são vidas que estão em jogo e, portanto, alguns cuidados são extremamente necessários. A princípio, no momento da compra, é importante saber a origem e qualidade do equipamento, bem como o histórico da empresa ou da pessoa que está envolvida com a venda. Além disso, é imprescindível checar a documentação da aeronave e saber se há registros em órgãos oficiais. Hoje, no Brasil, são muitas as empresas que repassam aeronaves usadas por conta do preço alto de investimento, sendo esse mais um motivo para redobrar a atenção com a questão das condições físicas, títulos e certidões. Manutenção: de quanto em quanto tempo? Outro ponto que não fica para trás é a manutenção das máquinas. Acidentes envolvendo helicópteros não ocorrem com a mesma frequência que outros veículos de transporte. Mesmo assim, os cuidados com a parte mecânica são importantes, já que quando ocorre algum problema com a aeronave no ar, o acidente pode até mesmo ser fatal. Algumas apurações e precauções costumam ser diárias e ocorrem momentos antes do voo, enquanto a aeronave ainda...

Saiba quais são os cuidados necessários e como é possível locomover uma aeronave, sem rodas, do seu local de abrigo. Grande parte das aeronaves não possuem rodas, e sim esquis, que funcionam como patins que auxiliam no pouso. Mas, diante disso, você já deve ter se perguntado “de que maneira é possível retirar um helicóptero do hangar, já que ele não possui rodas e volante, assim como os carros, por exemplo?”. E, principalmente, “como movê-lo sem atingir os demais helicópteros que estão por perto?”. Confira abaixo as respostas dessas perguntas e de que forma ocorrem tais processos. Como movimentar uma aeronave para retirá-la do hangar? Nos helicópteros que possuem esquis são acopladas quatro rodas, sendo duas em cada esqui, e assim, é possível erguê-los com a própria força humana, ou também com outros acessórios que ajudam a puxá-los. Para isso, é necessário o uso de uma alavanca que auxilia na tração das rodas, fazendo com que a posição mude e os esquis saiam alguns centímetros do chão. Em seguida, uma segunda pessoa precisa ir até a parte de trás do helicóptero e, com a ajuda de um suporte, levante a cauda para que ele se estabilize no chão. Feito isso, a aeronave está pronta para ser movimentada. É importante que toda essa técnica seja realizada com pelo menos duas ou três pessoas, devido ao peso, tamanho e complexidade da aeronave. Cuidados com equipamentos e demais helicópteros [caption id="attachment_755" align="aligncenter" width="750"] Ao manobrar a aeronave no solo, é preciso tomar muito cuidado com os helicópteros estacionados ao seu redor.[/caption] Todo cuidado é pouco durante a transferência desses gigantes de aço que passarão do hangar para o pátio, visto que suas peças são delicadas e caras. Por isso, é essencial que haja bastante atenção ao movimentá-las, além de espaço suficiente para que não ocorra nenhum contato entre uma aeronave...