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O combustível utilizado por aeronaves comerciais é um dos principais gastos que empresas aéreas possuem. Para realizar o cálculo e entender a quantidade ideal de querosene da aviação para voar determinado trecho, devem ser levadas em consideração algumas condições que podem interferir no resultado final desta conta. Por isso, abaixo explicaremos como é determinado o tanto de combustível a ser consumido em certas viagens e quais são os principais fatores determinantes para isso, afinal, uma aeronave de pequeno porte pode consumir mais combustível do que uma de grande porte. Curioso, não?! Quais são essas condições? Um dos principais fatores é o peso. Pensemos em uma rota distante, como São Paulo x Paris, por exemplo. O modelo Airbus A380 vazio gasta, aproximadamente, 113 mil litros de combustível. Já com 470 passageiros a bordo e sem nenhuma bagagem, o mesmo trecho bebe cerca de 130 mil litros, uma média de 15% a mais, totalizando em torno de 276 litros por passageiro. Ainda pensando este mesmo percurso, agora utilizando um modelo Boeing 777-200 com 370 passageiros a bordo, o gasto de combustível seria de aproximadamente 60 mil litros, ou 162 litros por passageiro. Ou seja, tanto o peso da aeronave como a quantidade de pessoas e bagagens a bordo podem influenciar diretamente na parcela de querosene a ser utilizado. Contudo, já o Airbus A330-200, com 290 passageiros, no trecho São Paulo x Nova York, consome cerca de 47 mil litros, enquanto o Airbus A350-900, com 325 passageiros, utiliza 45 mil litros — lembra quando citado acima sobre aeronaves menores que podem consumir mais do que maiores? Modelos de aeronaves diferentes possuem consumos diferentes, além de ser necessário considerar também o motor utilizado por cada uma, bem como fatores aerodinâmicos e até mesmo os materiais usados durante a fabricação dos aviões. Mas, no geral, quanto maior a aeronave, mais querosene...

Para manter uma aeronave no ar da maneira correta e seguindo as leis básicas da aviação brasileira, é preciso ter um piloto e um copiloto na cabine de comando, já que, caso aconteça algo com um deles, o outro estará disponível para prestar a assistência necessária. Mas existem algumas atribuições diferentes entre eles. Nomeá-los desta forma não é errado, contudo, não é a maneira mais adequada para se referir ao comandante e ao primeiro oficial — é importante lembrar que a denominação copiloto ou primeiro oficial pode variar de empresa para empresa. E por que existem classificações diferentes se ambos podem pilotar a aeronave? É o que a Flight explicará agora! Possível origem para os termos O nome “copiloto” pode ter sido herdado dos copilotos de corridas terrestres, como em ralis, por exemplo. Neste caso, sua função é dar auxílio ao piloto a partir de instruções referentes à corrida. Já na aviação, o copiloto possui funções diferentes do citado acima, pois mesmo não estando no comando total das responsabilidades da aeronave, ele pode pilotá-la tanto quanto um comandante. Enquanto isso, o termo “primeiro oficial” é, na verdade, uma tradução do mundo militar e tem como origem o “first officer”, o qual representa o primeiro na escala hierárquica após o comandante. Afinal, o que diferencia o primeiro oficial do comandante? A principal diferença entre os dois se dá pelas responsabilidades que um acumula em relação ao outro. Sendo assim, o comandante acaba se destacando por conta da quantidade de horas voadas durante a carreira, por exemplo, e da habilitação específica para tornar-se um. Uma das principais responsabilidades regidas ao comandante é zelar pela segurança total do voo e da equipe a qual ele irá comandar enquanto estiver dentro da aeronave em questão. Além disso, ainda é de cunho exclusivo do comandante o registro de possíveis óbitos e nascimentos dentro da...

Talvez você não soubesse dessa informação, em razão de sempre que ouvimos falar sobre a caixa preta, automaticamente pensamos que sua cor condiz com o nome. E justamente por esse motivo, poucos sabem que a cor, na verdade, é laranja. Mas existe uma explicação para isso e vamos entender melhor sobre tal curiosidade no texto abaixo. A resposta é bastante óbvia: a cor, ironicamente “pouco” chamativa, serve para chamar a atenção e facilitar o rastreamento em locais de difícil acesso, como o fundo do mar, por exemplo. Além do laranja, a caixa carrega consigo duas tiras fosforescentes que refletem a luz quando batida nela. E de onde vem a origem do nome “caixa preta”? Acredita-se que o nome foi herdado de um outro equipamento utilizado pela Royal Air Force, a força aérea britânica, durante a Segunda Guerra Mundial. Tratava-se de um radar, o qual possibilitava ao piloto uma melhor visualização por de trás das nuvens ou até mesmo no escuro. Neste caso, os itens eletrônicos do equipamento eram armazenados em compartimentos realmente pretos. Na verdade, diversos dispositivos eletrônicos utilizados na aviação durante a época eram de fato guardados em caixas pretas. Contudo, foi este radar, uma maravilha tecnológica revolucionária, que consagrou o nome “caixa preta”, e até virou jargão entre os aviadores com o nome de “black box”. [caption id="attachment_707" align="aligncenter" width="750"] Você sabia que a caixa-preta fica sempre localizada na cabine de comando? Sua localização é essencial para o registro da viagem.[/caption]   Qual a utilidade de uma caixa preta na aeronave? A “Flight Data Recorder” — em inglês, “gravador de dados do voo” — serve para registrar mensagens enviadas e recebidas à torre, bem como condições do voo, conversas que ocorrem dentro da cabine e variações técnicas de aceleração, altitude e potência da aeronave. Geralmente localizadas nas caudas dos aviões, as caixas pretas são feitas de aço...

A resposta para tal pergunta pode ser um tanto quanto complexa, já que segundo a Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), uma pista de pouso pode ser estabelecida como uma “área retangular em um Aeródromo terrestre preparado para o pouso e decolagem de aeronaves”. Contudo, nem toda pista de pouso deve ser considerada um Aeródromo. Para ser reconhecida como tal, a mesma precisa ser pavimentada e cadastrada junto aos órgãos de controle. Pistas de pouso não pavimentadas e não cadastradas podem atuar somente em operações aeroagrícolas e estão restritas a receber pousos e decolagens somente de aeronaves leves - nesse caso elas são pistas de pouso, mas não são Aeródromos. É importante lembrar que nos casos daquelas que não são pavimentadas, feitas de terra, por exemplo, deve-se tomar cuidado em relação à quantidade de carga e peso que as mesmas suportam, já que, por serem feitas de materiais não tão resistentes, o solo pode deformar-se ou até mesmo ceder. Assim, pistas não pavimentadas estão restritas a receber pousos e decolagens somente de aeronaves leves, com tamanhos reduzidos, e são utilizadas principalmente pelo setor do agronegócio brasileiro. Já as que são pavimentadas, cuja espessura da cobertura se estende de 25 a 130 cm (a ser definido conforme o peso que se pretende utilizar sobre ela) oferecem maiores possibilidades para seus proprietários, pois suportam cargas maiores e fornecem mais segurança aos profissionais e indivíduos que frequentam ou estão ao redor do local. Enquanto pistas de pouso não pavimentadas e não cadastradas estão autorizadas a serem utilizadas somente para operações aeroagrícolas (de uso temporário e restrito à atividade aérea de fomento à agricultura), caso haja balizamento noturno e homologação da pista como um Aeródromo junto à ANAC, o uso de sua pista de pouso também poderá ser ampliado: poderá ser utilizada para voos diurnos e noturnos, transportando cargas...

Saiba por que a temperatura do ar condicionado de aviões faz diferença para o conforto durante as viagens. Se você vai pegar um voo comercial pela primeira vez, é importante saber: faz frio dentro do avião. Por esse motivo, é importante sempre levar um casaco, principalmente nos casos de voos mais distantes ou internacionais. Mas, calma! Nem tudo está perdido. Dependendo da distância e do tempo de viagem, algumas empresas aéreas entregam um cobertor aos passageiros que deve ser devolvido ao final da viagem. Entenda abaixo por que, mesmo com temperaturas mais amenas, há um clima ideal que todo avião comercial precisa ter quando a aeronave está no ar.   Como funciona o ar condicionado de um avião? Há todo um sistema que trabalha para gerar o ar na parte interna da aeronave, o qual é chamado de “sistema pneumático”. O ar comprimido, sugado pelos motores, ou gerador auxiliar, que é chamado de Unidade Auxiliar de Força, é direcionado e resfriado através de válvulas e dutos que, ao final, acaba distribuído por toda a parte interna do avião. Na grande maioria dos modelos de aeronaves, há um controle de temperatura tanto na cabine dos pilotos como também nos painéis próximos das entradas, o qual é monitorado pelos comissários de bordo. Em ambos os controles, é possível escolher a temperatura ideal para os passageiros.   Afinal, qual é a temperatura ideal dentro do avião durante o voo? O ar condicionado pode oscilar entre 18ºC e 30ºC. Contudo, há um consenso de que o clima mais agradável, com o sistema de ar funcionando normalmente, está entre os 20º C e 25ºC, mesmo que na parte externa a temperatura possa chegar a -50º C. Mesmo assim, caso o passageiro sinta frio ou calor, é possível chamar um comissário para que ele possa ajustar a temperatura de acordo com a necessidade de cada um.   E enquanto...

Limpador de para-brisa e chave de ignição são algumas das características de automóveis comuns que podem ser encontradas em aeronaves. Entenda como funciona. No universo da aviação, existem algumas dúvidas e questões sobre o funcionamento das aeronaves, principalmente se elas possuem as mesmas funções que um automóvel comum, por exemplo. Afinal, já parou para pensar se é possível que um avião ande de ré? Ou se possui limpador de para-brisa? E chave para dar partida? Confira, no texto de hoje, a resposta para tais curiosidades.   É possível que uma aeronave ande de ré? Sim, é possível. Na verdade, os aviões não possuem uma marcha à ré, mas conseguem se movimentar para trás a partir do uso reverso dos motores, os quais formam uma concha em sua parte traseira e inverte a direção do fluxo de ar. Enquanto a aeronave está parada no chão, o piloto pode acionar o reverso e aplicar potência nos motores. O ar que dá impulso ao deslocamento do avião será direcionado para frente e, logo, a aeronave se movimentará para trás, em um sentido contrário. Contudo, a força dos motores gera muito barulho e produz um elevado nível de poluição no ar, aumentando também as chances de, caso tenha algum detrito na pista, este ser jogado para a parte interna do motor, podendo causar até mesmo acidentes aéreos. Aviões possuem limpador de para-brisa? Possuem, e sua presença nas aeronaves é essencial! Se quebrado ou ausente, o avião não pode decolar. Apesar dos inúmeros recursos de aproximação por instrumentos, a utilização do limpador de para-brisa não deixa de ser importante para os dias chuvosos. Em um Boeing 737, por exemplo, os limpadores apresentam três configurações que variam de acordo com a quantidade de água presente nos vidros: intervalada (6 a 7 varreduras por minuto), baixa (160 varreduras) e alta (250 varreduras). Aviões precisam de chave para...

Quer enviar uma carga através do modal aéreo? Descubra quais são as vantagens deste tipo de transporte no post de hoje! O  transporte por vias aéreas tem visto seus números crescerem ao longo dos últimos anos por conta das inúmeras vantagens que esse tipo de mobilidade oferece. Entretanto, ainda assim, a taxa é de apenas 0,4% de usuários, enquanto o modal rodoviário, líder no segmento, representa 61% das cargas transportadas pelo Brasil. Mesmo com dados pouco expressivos, é importante saber sobre os benefícios do modal aéreo que hoje visa, principalmente, a rapidez na entrega. Vale ressaltar também que, há alguns anos, esse tipo de translado era mais restrito para empresas, ao mesmo tempo em que agora, até mesmo pacotes de pessoa física são possíveis de chegarem ao seu destino através de um avião. Portanto, listamos abaixo algumas das principais vantagens ao optar pelo transporte aéreo, sendo elas:   Agilidade na entrega A locomoção de um estado brasileiro para outro, por exemplo, pode levar muito menos tempo ao pegar um avião. Deste modo, o mesmo ocorre para objetos e mercadorias que são entregues por vias aéreas, já que podem chegar ao local de destino no mesmo dia em que foram postadas. Além disso, o transporte rodoviário pode carregar consigo algumas intercorrências, como uma possível pausa para manutenção do veículo, trânsito de veículos e principalmente, problemas com estradas devido às condições ruins das rodovias brasileiras, podendo gerar atrasos na entrega.   Segurança da carga O modal aéreo requer certos cuidados específicos com o manejo e transporte da mercadoria em questão e por isso, algumas medidas de segurança são exigidas, como a correta etiquetagem de caixas e embalagens. Toda carga, antes de sair do seu local de origem, deve estar devidamente identificada com remetente, destinatário e destino, além de conter especificidades como “frágil”, “vidro”, “transportar na horizontal”, e outros. Outro ponto bastante importante sobre a...

Voos domésticos poderão ficar mais baratos com a diminuição do preço do combustível nacional. Entenda! O ano de 2021 será de muita expectativa para o brasileiro que está sempre dentro de aeroportos pegando voos nacionais. Isso porque o governo federal editará um decreto que vai zerar a incidência de PIS/Cofins sobre o QAv, o querosene da aviação. E você sabe o que isso significa? Combustível aeronáutico mais barato e, por consequência, uma possível redução no custo de passagens aéreas. Segundo cálculos e pesquisas, essa renúncia fiscal poderá ser na casa dos R$ 250 milhões ao ano, gerando uma redução de aproximadamente R$ 0,07 por litro do QAv. Além disso, a eliminação do tributo poderá gerar um desconto de R$ 1.500, em média, por abastecimento de cada voo doméstico no Brasil.   Dados relativos à aviação nacional e internacional Enquanto os Estados Unidos transportaram uma média de 925,5 milhões de passageiros em 2019, a aviação regular brasileira transportou cerca de 104,4 milhões de passageiros durante o mesmo período. Mesmo com números nacionais tão baixos, esse dado representa um aumento de 1,35% em relação ao ano anterior. Ainda assim, houve pouca melhora quando comparado ao potencial econômico aéreo do país, e isso justamente por conta da elevada carga tributária sobre o combustível brasileiro. Vale lembrar que o combustível estadunidense custa, em média, pouco mais da metade do valor que é pago no Brasil: o combustível aeronáutico chega a custar 40% a mais que a média internacional, o que impacta diretamente no valor da passagem aérea e na rentabilidade do setor. Com o anulamento do PIS/Cofins sobre o QAv, o mercado de aviação regular poderá tornar-se mais competitivo e amplo no país, podendo gerar uma redução no custo das passagens aéreas, por exemplo.   São Paulo reduziu números do ICMS pela metade O estado de São Paulo foi um dos primeiros a extinguir a...

Você sabia que os drones são considerados aeronaves? E que existe toda uma regulamentação por trás deste “brinquedo”? A utilização de drones como ferramenta de trabalho tem se tornado cada vez mais comum entre empresas e até mesmo entre entidades governamentais. Mas, o que poucos sabem, é que hoje existem categorias específicas de drones que devem seguir as regulamentações corretas de acordo com seu peso e tamanho. Além disso, existem também órgãos federais brasileiros que são responsáveis pela regularização e homologação dos drones, e isso justamente pela tamanha popularidade que a aeronave tem ganhado. Sim, aeronave! Segundo o ICAO (International Civil Aviation Organization), os drones podem ser reconhecidos como aeronaves, mesmo que sem um piloto a bordo. Assim, passam a se encaixar nas leis, regras e boas práticas da Aviação Civil, visando o bem e a segurança da sociedade.   Categorias de drones   A ANAC classificou os drones para uso comercial em categorias de acordo com peso e tamanho: Aqueles que pesam entre 250 gramas e 25 quilos apenas passam por cadastro na ANAC, que é realizado pela internet, se operados até 120 metros do solo. Abaixo de 250 gramas não há nenhuma exigência na regulamentação por conta do baixo potencial lesivo do equipamento. Para os que pesam entre 25 quilos e 150 quilos, o regulamento estabelece requisitos técnicos que devem ser seguidos pelos fabricantes. Também é exigido idade mínima de 18 anos, certificado médico, licença e habilitação para quem o opera. Já aqueles com peso superior a 150 quilos, passam por um processo de certificação similar ao existente para aeronaves tripuladas, e devem ser cadastradas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). Os controladores devem ter mais de 18 anos e ter certificado médico-aeronáutico, licença e habilitação.   Entenda melhor abaixo sobre os três órgãos federais responsáveis pelas ARPs, Aeronaves Remotamente Pilotadas, e conheça quais são as categorias de drones estabelecidas pela...

Entenda a importância das aeronaves terem as suas janelas estrategicamente desenhadas: do formato arredondado à presença de furos nos vidros – há um motivo para cada um desses detalhes. Você já reparou que diferente de janelas convencionais, como de automóveis, por exemplo, as janelas dos aviões são arredondadas? E aqueles pequenos furos nos vidros das aeronaves, já notou? Há uma razão científica para tais peculiaridades e nada tem a ver com questões de estética e estilo. A grosso modo, isso ocorre por conta dos diferentes picos de pressão no momento em que a aeronave está no ar e por isso, janelas quadradas ou retangulares seriam quebradas com mais facilidade, podendo colocar em risco a vida de todos que estão no avião. Confira abaixo com mais detalhes como tudo isso funciona. Janelas arredondadas [caption id="attachment_768" align="aligncenter" width="750"] As janelas dos aviões são arredondadas para minimizar as chances de trincas. Veja a seguir como isso é possível![/caption] É tudo uma questão de física! Em janelas quadradas, a pressão tanto interna quanto externa — que variam de acordo com a altitude —, mesmo que distribuída de forma uniforme pela aeronave, tende a se concentrar mais nas extremidades, ou seja, nos cantos das janelas, os quais se tornam as partes mais frágeis. Dessa forma, podem gerar pequenas trincas no vidro, que por sua vez, causam graves acidentes aéreos. Já as janelas arredondadas ou ovais disseminam melhor as pressões interna e externa e justamente por não possuírem extremidades, não oferecem grandes riscos. São estruturas mais fortes e resistem melhor às deformações físicas, sendo indicadas para casos em que ocorrem alterações extremas da pressão de ar. Mas, nem sempre foi assim. Entre os anos 40 e 50, ainda eram utilizadas as janelas de formato quadrado que, por conta das trincas profundas que iam se abrindo, faziam com que os aviões entrassem em um...